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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Das promessas.

      “Prometemos pra nós mesmos ser eternos até o fim. Mas os dias passam, o mundo gira, a vida continua. As mudanças surgem porque escritas foram, antes mesmo de nascermos. Não há como fugir e nem pra quê. Padecemos e obedecemos ao destino. Promessas foram feitas na intenção de serem cumpridas, mas quem manda no vento que troca de caminhos? Quem manda nos grãos de areia que em questão de segundos podem mover-se para outro lugar?
Promessas: Palavras perdidas.
        Sonhamos todos os dias com olhos fechados e bem abertos. Mas sonhar e querer, não é ter fé. Pra cada dia tivemos a oportunidade de nascer, renascer, recomeçar ou até mesmo só acordar, e fazer valer à pena a chance que tivemos de estar juntos por uma “estação”. Estação essa, que como os dias passam, o mundo gira, o vento troca de caminhos e como os grãos de areia movimentam-se, também passou.
        Em uma só estação tivemos temporais, alegrias ensolaradas, o chuvisco que nos une com um abraço, o florescer da vida, e agora, um outono. De longe repentino, onde todas as folhas caem e renovam-se.
Chegou então o momento do recomeço, ou, diga-se de passagem, um começo novo. Novas histórias, novos dias, novos ventos, novos grãos a movimentar-se, novas canções, tempestades e flores. Assim sendo, até que venha uma próxima estação."

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